sábado, 12 de fevereiro de 2011

Enfermidade

Ouvi o som da angustia do peito
senti meu corpo desfalecer no leito
quis que minha pele sangrasse de morte
Injusta que fui da balburdia gritante

Fui carregada por desejos infames
e peço ao Pai que me salve dos trames
me enfio na corja que pede seu preço
e o pago... decisões de destroço

Neste lençol eu mereço
guardada de mim e tropeços
Pedi salvação. Reconheço.
Minha salvação é meu berço

Gratidão por ser assim acudida
e nesta cama de lençóis, ser guardada
e feita chama, minh'alma exulta
que hoje eu vejo a vida enxuta

Obrigada, meu Pai,
que és Pai. Sou tua pequena fruta
Sou tua mulher, semente avulsa
Pensamentos - Te pertence minha busca



Valquiria Menezes
16/12/2010

3 comentários:

Arnoldo Pimentel disse...

Muito lindo o poema, gostei muito do seu blog, já sigo, beijos.

Arnoldo Pimentel disse...

Oi passei par dizer que já sigo seus blogs, e deixar meu link , se você puder visite meu blog, será uma honra receber sua visita e tê-la como seguidora, beijos.

http://ventosnaprimavera.blogspot.com

Maria Marluce disse...

Sensibilidade " à flor do poema" Lindo e tocante. PARABÉNS e boa semana.